Quatro pessoas condenadas pela morte do professor de São José dos Pinhais

Ronaldo era professor em São José dos Pinhais e foi encontrado morto em dezembro de 2019

(Foto: Divulgação)

O Tribunal do Júri de Curitiba condenou, nesta terça-feira (27), quatro pessoas acusadas pela morte do professor de geografia, Ronaldo Pescador, 40 anos, que era da rede estadual de São José dos Pinhais. Ele foi morto na saída de uma festa rave, em Curitiba, e o corpo encontrado dentro de um carro, enrolado em um cobertor, com uma peça de roupa íntima enfiada na boca e amarrado com fios elétricos, na manhã de 1º de dezembro de 2019, em um terreono baldio no Bairro Alto Boqueirão.

No júri popular, ocorrido ao longo do dia desta terça-feira (27), Guilherme de Jesus Oliveira, Jhoe Matheus Mariano, Marcelo Hortmyer e Gabriela Ferraz Gonçalves receberam penas distintas, conforme a legislação do código penal. Exceto Oliveira não foi condenado pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual.

Por homicídio qualificado, Guilherme de Jesus Oliveira foi condenado a 18 anos, dois meses e 22 dias em regime fechado. Pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual, Jhoe Matheus Mariano foi condenado a 26 anos em regime fechado. Inicialmente, a condenação o permite cumprir 11 meses de detenção em regime aberto.

Pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual, Gabriela Ferraz Gonçalves foi condenado a 22 anos, 11 meses e 18 dias em regime fechado. Além de uma pena de seis meses de detenção em regime semiaberto.

Pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual, Marcelo Hortmyer foi condenado a 26 anos, em regime fechado. Bem como uma detenção de 11 meses e seis dias de detenção em regime semiaberto.

A Justiça manteve a prisão preventiva de Oliveira, Mariano e Hortmyer, e determinou o início imediato do cumprimento da pena de todos os condenados pela morte do professor de geografia. Por se tratar de uma decisão em primeira instância, as defesas dos acusados ainda podem recorrer das sentenças.