Exatas duas semanas após a morte de Caio José Ferreira de Souza Lemes, de 17 anos, a família ainda tenta entender tudo o que aconteceu. O adolescente foi morto após ser atingido por disparo da Guarda Municipal de Curitiba, no bairro Campo Comprido. Um dos agentes envolvidos no crime afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que faca foi “implantada” no local do crime.
De acordo com a mãe, Lilian Ferreira da Silva, a sensação da família é diversa. Ao mesmo tempo em que sofre com a perda, há também alívio por ver a verdade aparecer.
Caio estudava no Colégio Estadual Júlia Wanderley e não tinha passagens pela polícia. Trabalhava como jovem aprendiz em uma empresa de telemarketing, onde recebia cerca de R$600 por mês. Ele passava o fim de semana na casa de um amigo, quando acabou morto.
Neste sábado (8), um ato marcado para a Boca Maldita vai exigir justiça pela morte de Caio. A concentração está marcada para 11 horas.Lilian mora em Guaratuba e não estará na manifestação.