Pai de motoboy ameaça após morte do filho

Familiares de Elton Antônio Bueno Zene, de 23 anos, disseram que não vão deixar a morte do rapaz passar em vão. O jovem, que trabalhava como motoboy, foi assassinado na madrugada deste domingo (18), na volta de uma balada no bairro Uberaba, em Curitiba. Além de ser baleado nas costas, Elton foi atropelado.

O rapaz era morador do bairro Uberaba mesmo. Segundo o que apurou a reportagem, ele teria emprestado o carro, um Subaru, de amigos para voltar com uma moça da balada que estava.

No momento dos disparos, os dois foram atingidos. A moça foi socorrida e Elton caiu morto na rua. Ele foi atropelado e a polícia apura se foram os atiradores ou se ele foi atingido por outro veículo, após o crime.

No local do crime, os familiares não disseram o que ao certo teria motivado o assassinato. Apesar disso, o pai do rapaz, Sérgio Antônio Bueno Zene, disse que ele estava sendo ameaçado de morte. “Por um cara que roubou o filho dele e a filha dele, que mora no Boqueirão. E não vai ficar baixo não, bandidão, você vai morrer também”disse Sérgio, pai de Elton.

Os familiares contaram que Elton era um rapaz trabalhador. Pelas redes sociais, várias pessoas da família postaram “luto” nos perfis e muita gente comentou lamentando a morte.“Meus sentimentos que Deus conforte o coração de todos familiares e amigos”. “Que ele faça a passagem da melhor forma possível. Meus sentimentos aos amigos e familiares”.

A princípio, os atiradores usaram um tipo de arma, pistola calibre 380. No local do crime, a equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) coletou informações que podem ajudar a elucidar a motivação.Os relatos dos familiares podem indicar até mesmo a autoria. Apesar disso, o delegado Claudio Marques não deu muitos detalhes.

“Por enquanto ainda colhemos as informações iniciais, parece que houve um desentendimento em outro local, e na sequência houve a confusão aqui. Os tiros foram disparados numa sequência. Estamos numa fase inicial ainda, sem muitas informações”comentou Claudio Marques, delegado da DHPP