Mobilidade favorece circulação de pedestres, ciclistas e cadeirantes na nova e revitalizada Orla de Matinhos
Falta menos de 8% para o término da primeira etapa da revitalização da Orla de Matinhos. Um boletim divulgado nesta quinta-feira (04) pelo Instituto Água e Terra (IAT) revela que a obra alcançou 92,3% de conclusão em dezembro. Todas as cinco estruturas marítimas estão finalizadas, assim como o projeto de macrodrenagem no canal da Avenida Paraná.
O relatório aponta, ainda, que a recuperação do balneário está dentro do cronograma, com previsão de término para o segundo semestre deste ano. O levantamento é elaborado mensalmente pelo órgão ambiental em parceria com consórcio Sambaqui, grupo de empresas responsável pelas obras, vencedor da licitação pública. A revitalização da orla é a principal intervenção urbana da história do Litoral do Paraná, com investimento de R$ 314,9 milhões por parte do Governo do Estado.
“A revitalização está evoluindo muito bem. Estamos otimistas de que poderemos entregá-la à população antes do prazo previsto, antecipando o cronograma. Quem sabe ainda no primeiro semestre de 2024”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
A mais recente atualização mostra que o espigão da Praia Brava, os guias de correntes da Avenida Paraná e de Matinhos e os headlands dos balneários Riviera e Flórida estão prontos. Essas estruturas marítimas, explica Souza, foram implementadas para melhorar a balneabilidade, ajudar na manutenção da areia da praia e atuar no auxílio a contenção de ressacas.
“Alcançamos a etapa de acabamento para que essas estruturas, além do papel marítimo que já estão exercendo, sirvam também como atrativos turísticos, pontos de contemplação da orla, para que os turistas possam registrar a passagem por Matinhos”, explica.
Avançaram também obras para drenagem urbana, com a finalização do processo de macrodrenagem no canal da Avenida Paraná. É essa intervenção que, ao lado da microdrenagem (31,3% concluída), ajudará na contenção de alagamentos e cheias derivadas de fortes chuvas ou ressacas intensas, uma antiga reivindicação de moradores locais e turistas. (Foto: Carlos Vicelli/AEN)