Homem que matou um na saída da balada é preso na RMC

Polícia diz que ele já era condenado a quase 10 anos de cadeia e estava foragido

Policiais civis de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, prenderam um homem de 55 anos, condenado a quase 10 anos de cadeia, por crime de homicídio na saída de uma balada em Curitiba, no dia 16 de fevereiro de 1997.

A prisão do elemento foi feita no bairro Vila Graziela. O mandado de prisão foi expedido no ano de 2012 devido condenação do réu a prisão em regime fechado pelo prazo de 12 ano (s), 9 meses (es) e 10 dias (s).

Segundo a delegada Vanessa Cristina de Lima e Silva, constam das informações do processo criminal que o preso teria iniciado uma discussão com a vítima em frente à Danceteria Espalhafatus, situada na rua Antônio Escorisn. A vítima e sua namorada, após a discussão, saíram do local a pé, contudo foram abordados por um veículo, no qual se encontrava o réu e mais três co-autores. Este teria encostado o veículo nas pernas da vítima, a qual veio a cair. Ato contínuo, os autores dos fatos teriam descido do veículo e passado a agredir o rapaz que se encontrava caído, com chutes e pedradas.

Dois amigos da vítima, que estavam a cerca de 200 metros presenciaram a agressão e correram em auxílio ao amigo, contudo foram impedidos por parte dos denunciados.

Após cessarem a agressão, os quatro autores teriam novamente ingressado no veículo e o preso em questão teria tentado passar com o veículo por cima da vítima, mas foi impedido por um dos agressores, o qual teria puxado o volante no momento em que o carro atingiria a vítima. Insatisfeito com o resultado da agressão, ele novamente parou o veículo e aproximou-se da vítima, que se encontrava já inconsciente, agarrou-lhe pelos cabelos e, por duas vezes, teria batido a cabeça da vítima contra o asfalto.

A morte da vítima segundo o laudo de necropsia, foi causada por hemorragia aguda na cabeça e, no entendimento do juízo que condenou os réus, ocasionada pelas inúmeras agressões sofridas pela vítima, decorrentes, portanto, de agressão humana perpetrada pelos quatro autores. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)