O Tribunal de Justiça do Paraná concedeu liberdade na última quinta-feira (23), com um habeas corpus, para a mulher que ficou conhecida nos meios policiais como “Trafigata”.
Usando tornozeleira eletrônica, a detenta Camila de Andrade Pires Marodin saiu da Penitenciária Feminina, onde cumpria pena há pouco mais de um mês por suspeita de envolvimento com uma organização criminosa chefiada pelo marido, Ricardo Luis Hortz Marodin, de 32 anos, assassinado cinco dias antes da prisão da mulher.
Camila foi presa na Operação Ostentação, no dia 12 de novembro entre a Praça de Pedágio e Matinhos, quando voltava do litoral para Curitiba. Na época, ela foi acusada de substituir o marido no comando das atividades criminosas. No pedido de liberdade feito à juíza Ângela Regina Ramina de Lucca, a defesa da ‘trafigata’ alegou que Camila “é viúva e mãe de três crianças menores de 12 anos, mais precisamente de 7, 4 e 1 ano, de modo que é mister a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar”, conforme consta na decisão.