Acusada de descumprir a prisão domiciliar, a que estava cumprindo por determinação judicial Camila Marodin, conhecida como ‘Trafigata’, teve novamente a prisão preventiva decretada pela Justiça por descumprimento das medidas que possibilitavam que ela estivesse fora da cadeia, em prisão domiciliar, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.
Segundo a polícia, Trafigata estava a cerca de seis quilômetros do local onde deveria estar cumprindo a prisão domiciliar, em Piraquara. No momento em que foi detida pela Polícia Militar em uma residência, ‘Trafigata’ argumentou que a situação da tornozeleira estava regularizada.
A Justiça argumenta que Camila teve seis violações da área de monitoramento, sendo que em uma situação ficou quatro dias fora do local. Além disso, ela teve nove violações de fim de bateria da tornozeleira, em um dos casos ficando quatro horas sem carregar o dispositivo.
Atentado contra ‘Trafigata’
No dia 1º de fevereiro, Camila Marodin sofreu um atentado quando chegava na casa onde estava morando, em Curitiba. Câmeras flagraram o momento em que atiradores disparam pelo menos 20 vezes contra ela e um amigo, Paulo Sérgio Veiga de Almeida, de 25 anos. O homem foi baleado e precisou ser encaminhado para o hospital. Ela passou a ser conhecida como ‘Trafigata’ depois que seu marido, Ricardo Marodin, foi morto a tiros em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e ela foi presa apontada como uma das líderes da organização criminosa chefiada pelo esposo. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)