Os trabalhadores metalúrgicos da Montadora Renault, em São José dos Pinhais, decidiram em assembleia liderada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), na manhã desta sexta-feira (6), iniciar uma greve por tempo indeterminado porque venceu o prazo de 72 horas dado na última terça-feira (3).
A paralisação na linha de produção é uma resposta principalmente à Participação nos Lucros e Resultados(PLR-2022/23), afetada pelos ajustes da montadora nas bases do acordo de flexibilidade e competitividade firmado em 2020. Além do número de trabalhadores que reduziu de cerca de 7 mil(2020) para cerca de 5 mil atualmente a velocidade da linha de produção baixou de 60 p/hora (2020-2 turnos) para 52 p/hora – 27p/hora (2022-1 turno e meio).
“A empresa atingiu os seus objetivos, mas por outro lado não manteve emprego, reduziu direitos, salários e Participação nos Lucros e Resultados (PLR)”, frisou o presidente do SMC, Sérgio Butka.
A Renault emprega cerca de 5 mil trabalhadores que produzem os modelos Duster, Captour, Kwid, Sandero, Logan, Oroch e Master. A unidade brasileira ainda conta com uma fábrica de motores. (Foto: SMC)