A sessão que iria votar a cassação ou não do mandato do vereador Renato Freitas (PT), marcada para a tarde desta quinta-feira (19), acabou sendo suspensa por uma liminar do Tribunal de Justiça do Paraná. Segundo a juíza Patrícia de almeida Gomes Bergonse, a Câmara Municipal de Curitiba deve aguardar sindicância aberta no Legislativo para apurar o envio de e-mail ao vereador contendo frases racistas e discriminatórias. Além disso, a magistrada elencou a violação do processo diante da parcialidade de membros do Conselho, que teriam revelado seus votos em áudios.
Com a decisão, o primeiro turno da votação, que seria realizado a partir das 13h de hoje, foi suspenso e não há um dia específico para a realização. Pouco antes, na manhã desta quinta, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da CMC votou e recusou o recurso da defesa de Renato Freitas, para que o processo fosse anulado.
No dia 9 de maio, o vereador Renato Freitas recebeu um e-mail com ofensas racistas e discriminatórias. O conteúdo teria sido enviado pelo e-mail institucional de Sidnei Toaldo (Patriotas), que é o relator do processo. Toaldo negou o envio. No e-mail estava escrito “Volta para a Senzala”.
Até o fechamento desta matéria, a Câmara Municipal de Curitiba não havia informado ainda uma nova data para a realização da sessão que vai votar pelo sim ou pelo não da cassação do vereador Renato Freitas, do PT. (Foto: Assessoria/CMC)