(Fotos: Polícia Civil/Cope)
Uma ação de policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil, apreendeu quase 5 kg de maconha produzida em laboratório, a “maconha gourmet”, como passou a ser conhecida no submundo do crime. Os presos afirmaram para a polícia que a droga vinha de Jaguarão (RS), cidade distante a 1.100km de São José dos Pinhais e estava ‘mocozada’ em dois veículos.
O delegado Rodrigo Brown, do Cope, disse que os dois homens e a mulher buscaram a droga em uma cidade que faz fronteira com o Uruguai e a esconderam nas portas de um veículo Hyundai HB20, usado como carro de aplicativo. “Recebemos a denúncia de que eles viriam para Curitiba e montamos uma operação na serra de Santa Catarina e Paraná. Após o HB20 ser visualizado, junto de um Volkswagen Voyage, os policiais passaram a fazer o acompanhamento”, disse o delegado.
Quando estavam em São José dos Pinhais, houve a abordagem, ainda na BR-376. Na primeira vistoria, foi encontrada uma pequena quantidade de ‘maconha gourmet’, ou Skank, como também é chamada. “É uma maconha produzida em laboratórios e possui um grau mais elevado de TCH [Tetra-hidro-canabinol]. Ela é vendida, geralmente, a pessoas de classe média alta”, explicou o delegado, antes de afirmar que tal tipo de maconha é vendida por R$ 100 o grama, em média. O restante da mercadoria foi encontrado escondido nas portas de um dos carros, segundo a polícia. O total da droga pesou na balança 4,7kg.
Autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico, os dois homens, de 26 anos, e a mulher, de 24, foram encaminhados à delegacia e permanecem presos. Eles não tinham antecedentes criminais. A ação, segundo a polícia, causou um prejuízo de cerca de R$ 500 mil para o tráfico de drogas.