A família do jovem Felipe Augusto França, de 30 anos, encontrado morto em uma cava em Piraquara há dois meses, espera ansiosa pelo laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba para tirar a real conclusão e saber realmente a causa da morte do rapaz, se foi homicídio ou morte acidental por afogamento.
A hipótese de o rapaz ter pegado um atalho e caído nas águas não é descartada por um investigador da Delegacia de Piraquara, que afirma que Felipe possa ter morrido por afogamento. No entanto, a família da vítima prefere não opinar sobre o caso e aguarda o laudo do IML. Felipe teria sido visto pela última vez sendo agredido por primos da sua namorada, inclusive flagrado por câmeras de segurança no dia da agressão e depois disso ele não foi mais visto. Para a família, os agressores podem ter certo grau de envolvimento sim na morte do rapaz. “Tudo leva a crer que eles têm culpa sim, pois eles foram as últimas pessoas agredindo meu filho. Agora, eu não posso afirmar que foram eles que comentaram o homicídio, pois isso fica a cargo da Justiça”, disse o pai do jovem morto.
A Polícia Civil diz ter inícios para suspeitar que o rapaz tenha morrido afogado, pois tudo leva a crer que Felipe após ser agredido decidiu fazer um atalho para chegar em casa e não viu as águas por baixo da vegetação e acabou se afogando. Porém, o laudo da ‘causa mortis’ deve esclarecer se o rapaz morreu por afogamento ou foi jogado na cava.