Cobrança de pedágio no PR pode voltar a partir de fevereiro nas estradas

Geração de empregos diretos e indiretos com a volta da cobrança é uma das expectativas do governo

Enquanto aguarda a análise de mais dois lotes do pedágio no Tribunal de Contas da União (TCU), o Paraná pode ter a retomada de cobrança de tarifa no mês de fevereiro. Responsável pelo arremate do lote 1, que integra 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais, a Via Araucária confirmou que vai iniciar as operações em 26 de fevereiro. Com autorização do Governo Federal, as praças de pedágio já estão em obras antes mesmo da assinatura do contrato, então há expectativa de que a cobrança aconteça junto ou poucos dias após o início das operações.

A previsão é de que a Via Araucária invista R$ 7,9 bilhões nas obras no trecho. As melhorias e manutenção serão realizadas em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427. A ideia é investir 75% do montante nos primeiros sete anos do contrato, entre 2024 e 2030.

Entre as obras previstas, está a implantação de 344 quilômetros de duplicações, onde está contemplado o trecho Curitiba-Campo Largo, da BR-277.

A operação estima gerar mais 800 empregos diretos até o início das operações. Existem vagas para operadores de pedágio, atendimento ao cliente, técnicos de obras, motoristas, entre outras.

Lotes 3 e 6

Nesta semana, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) encaminhou os lotes 3 e 6 dos novos pedágios do Paraná para análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Juntos, eles compreendem cerca de 1,2 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais, ligando Curitiba e o Porto de Paranaguá às regiões Norte e Oeste do Estado, englobando cidades grandes como Cascavel, Foz do Iguaçu e Londrina.

Segundo o Governo do Paraná, o estado pediu prioridade na ligação entre Foz do Iguaçu e Paranaguá.

Os investimentos previstos são de R$ 35,1 bilhões, com a previsão de quase 600 quilômetros de duplicação, além de terceiras faixas, contornos e outras obras. As concessões terão validade de 30 anos. (Foto: Reprodução)