Seleção de 15 bolsistas será feita por meio de edital publicado pelo programa Aluno Energia
Estudantes universitários aprovados por meio de cotas para o curso de Engenharia Elétrica em instituições públicas de ensino superior localizadas no Paraná poderão concorrer a uma bolsa de estudos, mentoria e período de estágio remunerado na Companhia Paranaense de Energia, a Copel. A seleção de 15 bolsistas será feita por meio de um novo edital publicado pelo programa Aluno Energia.
O programa foi lançado em 2023 e tem o objetivo de apoiar os estudantes e auxiliar no combate à evasão nos cursos de Engenharia Elétrica. No primeiro processo seletivo, a oportunidade se restringiu aos universitários da capital paranaense; agora, a atuação do programa se expande para todas as regiões do Estado.
O novo edital publicado pela Copel está aberto até o dia 02 de maio para inscrições de interessados que estejam iniciando o curso. Entre os requisitos listados, está o ingresso por sistema de cotas, ter cursado o ensino médio integralmente em escola pública e não possuir outra fonte e renda. As etapas de seleção incluem apresentação de documentos, elaboração de vídeo e redação, e uma entrevista final. O resultado será divulgado no dia 12 de junho.
Para manter-se no programa, os participantes deverão manter alta frequência às aulas e passar por avaliações. “Estamos seguros de que o Aluno Energia fará a diferença na vida desses jovens. E, posteriormente, eles é que farão a diferença para toda a sociedade”, afirma o superintendente de Projetos Especiais da Copel, Julio Omori.
A bolsa oferecida equivale a um salário-mínimo regional paranaense ao longo de até três anos e é acompanhada de outros benefícios, como a cessão de um notebook, acompanhamento por um tutor da empresa e a oportunidade de estágio remunerado na Companhia, nos anos finais da graduação.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), relativos a 2022, indicam uma taxa de permanência média de 56% nos cursos de Engenharia Elétrica que possuíam alunos com matrículas ativas, no Brasil. (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)