Cada parlamentar pode gastar até R$ 38 mil por mês com selos, combustíveis, aluguéis e passagens, entre outros itens
Os deputados federais paranaenses gastaram pelo menos 84% da cota parlamentar a que tinham direito em 2022. Pelo regimento, cada deputado pode usar até R$ 38 mil por mês com passagens aéreas, combustíveis e diversos serviços ligados à atividade política.
Somados todos os 30 deputados paranaenses (e os suplentes que assumiram em seus lugares), o gasto da bancada ficou em R$ 12,2 milhões. O valor ainda pode aumentar porque, em tese, os parlamentares podem apresentar notas até 90 dias depois do fim do período.
O maior gasto foi com a rubrica “Divulgação da Atividade Parlamentar”. Podem ser incluídos aqui desde redes sociais até pequenos livros distribuídos pelos deputados – muitas vezes se trata de jornaizinhos e folhetos levados para a base de cada parlamentar.
Veja quanto cada um gastou:
Christiane Yared (PP) – R$ 459 mil
Aliel Machado (PV) – R$ 458 mil
Giacobo (PL) – R$ 457 mil
Zeca Dirceu (PT) – R$ 455 mil
Gustavo Fruet (PDT) – R$ 455 mil
Gleisi Hoffmann (PT) – R$ 453 mil
Leandre (PSD) – R$ 452 mil
Ênio Verri (PT) – R$ 451 mil
Sergio Souza (MDB) – R$ 458 mil
Osmar Serraglio (PP) – R$ 446 mil
Vermelho (PL) – R$ 444 mil
Luiz Nishimori (PSD) – R$ 441 mil
Luisa Canziani (PSD) – R$ 431 mil
Ricardo Barros (PP) – R$ 421 mil
Felipe Francischini (União) – R$ 415 mil
Pedro Lupion (PP) – R$ 409 mil
Luciano Ducci (PSB) – R$ 403 mil
Toninho Wandscheer (PP) – R$ 403 mil
Aline Sleutjes (Pros) – R$ 401 mil
Rubens Bueno (Cidadania) – R$ 390 mil
Filipe Barros (PL) – R$ 387 mil
Hermes Parcianello (MDB) – R$ 381 mil
Luizão Goulart (Solidariedade) – R$ 376 mil
Diego Garcia (Rep) – R$ 368 mil
Aroldo Martins (PR) – R$ 356 mil
Sandro Alex (PSD)* – R$ 337 mil
Ney Leprevost (PSD)* – R$ 329 mil
Sargento Fahur (PSD) – R$ 293 mil
Rossoni (PSDB)* – R$ 187 mil
Roman (PP)* – R$ 156 mil
Marco Brasil (PP)* – R$ 120 mil
Paulo Martins (PL) – R$ 117 mil
Stephanes Jr (PSD)* – R$ 116 mi
*Não ficaram o mandato completo
Fone: Plural Curitiba / Por Rogerio Galindo