Ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, no banco dos réus nesta terça

Ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka (foto), um dos acusados de envolvimento no assassinato do prefeito Loir e do segurança Genésio

O julgamento do ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, e de mais três acusados de envolvimento na morte do prefeito Loir Dreveck e do técnico de segurança Genésio Almeida, vai acontecer nesta terça-feira (21), no Fórum da Comarca de Rio Negro. A previsão é que este seja o julgamento mais longo do ano.

As famílias das vítimas esperam por Justiça desde 2016, quando aconteceu a tragédia que abalou a pequena cidade paranaense que fica a 88 km distante de São José dos Pinhais, na divisa com Santa Catarina. O júri popular está previsto para começar às 08h30 da manhã e deverá ser o mais longo do ano no Paraná, com 25 testemunhas e quatro acusados no naco dos réus. A suspeita é de que o crime contra o então prefeito eleito Loir Dreveck tenha motivação política e que Genésio Almeida tenha sido executado ao ser confundido com o então prefeito.

Estarão sentados no banco dos réus Gilberto Dranka, o ex-prefeito de Piên – que foi prefeito por dois mandatos, de 2009 a 2012 e de 2012 a 2016 -, o presidente da Câmara Municipal de Piên na época, Leonides Maahs, o mecânico Orvandir Pedrini e Amilton Padilha. Gilberto e Leonides são apontados como mandantes do crime. Conforme as investigações, Amilton é suspeito de ser o atirador que matou Dreveck e Orvandir é suspeito de ser o intermediário. (Fotos: Arquivo/SJU)

O técnico de segurança Genésio Almeida e o então prefeito eleito de Piên, Loir Dreveck, foram mortos a tiros numa tocaia