Foi agendado para o dia 21 de junho próximo o júri popular do ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, acusado de ser um dos mandantes do crime que vitimou o então prefeito recém-eleito, Loir Dreveck e do técnico de segurança Genésio Almeida, em 2016. Junto com ele, outros três homens são apontados como participantes do crime que na época abalou a pequena cidade de Piên, que fica 66 km distante de São José dos Pinhais.
Quase seis anos após o crime, o julgamento de Dranka e dos demais envolvidos, será realizado no Fórum da Comarca de Rio Negro, já que Piên não possui Fórum na Comarca. Além do ex-prefeito, o crime que pode ter motivação política, ainda envolve a participação do presidente da Câmara de Vereadores de Piên, na época, Leonides Maahs o mecânico Orvandir Pedrini e Amilton Padilha.
Nesta última quarta-feira (1º), foram sorteados os jurados que irão participar do júri popular e a expectativa é que este seja o julgamento mais longo do ano no Paraná, já que pelo menos 25 testemunhas serão ouvidas pelo juiz, além dos réus e os debates entre acusação e defesa.
Dranka e Leonides são apontados como mandantes do crime e Orvandir e Amilton são suspeitos de terem envolvimento direto com a execução, ou seja, quem matou. De acordo com as investigações, Amilton foi o atirador que matou Dreveck e Orvandir é considerado co-autor. Os envolvidos chegaram a ser detidos na época, mas apenas Amilton foi mantido na cadeia. Em 2020, no entanto, ele fugiu na prisão e não foi recapturado. No momento, ele está foragido. (Fotos: Redes Sociais e TJPR)