O crime foi denunciado pela Rádio Plug, de Araucária. Maria Aparecida Nascimento, a filha de Manoel, contou que sepultou o pai por volta das 10h, no Cemitério Municipal Jardim Independência. Poucas horas depois, soube do ocorrido.
“Viemos embora para a casa para poder descansar um pouco, não dormi a noite inteira e sábado pela manhã tive essa triste notícia, que o túmulo do meu pai estava aberto e o caixão. Fomos lá, tive que ver, tirar a dúvida, abrir o caixão para ver se meu pai estava lá, só ergui a tampa porque o caixão estava aberto para ter certeza que meu pai estava lá”. disse Maria Aparecida Nascimento, a filha de Manoel.
A família se revoltou com a situação, principalmente quando soube que não foi a primeira vez que isso aconteceu no mesmo cemitério.
O irmão de Maria Aparecida, Francisco Nascimento, disse que foi atrás de respostas dos responsáveis pelo cemitério, que é a Prefeitura de Araucária, e se revoltou ainda mais.“Falaram que a responsabilidade das 20h às 5h era dos coveiros e dos coordenadores do cemitério, e das 5h às 8h era da Guarda Municipal, mas a Guarda Municipal não está fazendo o papel dela, porque ela tinha que entrar lá dentro, fazer vistoria a cada meia hora, a cada hora, porque ela está sendo paga para isso, já chama-se ‘Guarda Municipal’, não para ficar correndo atrás se exibindo com arma potente. O papel dela não está fazendo, que é cuidar do patrimônio público, e a gente está pagando por isso, ele não está lá de graça. Estou muito revoltado com isso”.
Debora, a neta de Manoel, disse que a família não vai deixar que a situação passe despercebida. Principalmente para evitar que isso continue acontecendo e que outras famílias passem pela mesma dor.“O sentimento agora é de revolta e a gente vai unir nossas forças para lutar até onde for preciso para que isso não aconteça com nenhuma outra família, porque tudo que a gente faz nada é de graça”. comentou Debora
Após todo o ocorrido o túmulo foi fechado novamente.