Junto com Edson Brittes (foto), a esposa Cris pegou seis meses de prisão e um ano de reclusão e a filha Allana seis anos de prisão (Foto: Reprodução)
O empresário Edson Brittes Júnior, o “Juninho Riqueza”, réu confesso e principal acusado de ter matado o jogador Daniel Corrêa Freitas, foi condenado no Fórum de São José dos Pinhais, na noite desta quarta-feira (20), a 42 anos 5 meses e 25 dias de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado.
Além de Juninho Riqueza, a esposa dele, Cristiana Brittes, e a filha do casal, Allana Brittes, também foram condenadas. Cabe recurso de todas as decisões, segundo a leitura da sentença.
O jogador profissional Daniel Corrêa Freitas, que na época tinha 24 anos, foi achado morto em outubro de 2018 em um matagal entre a localidade de Capão Grosso e o Caminho do Vinho, zona rural de São José dos Pinhais. Segundo a polícia, ele estava parcialmente degolado e com o órgão genital decepado.
O julgamento
No banco dos réus, sete pessoas e destas, cinco eram acusadas diretamente de homicídio. Edson Brittes, no entanto, foi o único condenado pela morte do jogador. Antes deste julgamento, “Juninho Riqueza” já estava preso há mais de cinco anos pelo crime.
As condenações foram lidas pelo juiz Thiago Flores, após a votação do Conselho de Sentença. Ao todo, foram três dias de julgamento no Fórum de São José dos Pinhais, cidade onde residem todos os envolvidos e onde o crime aconteceu.
Edson Brittes
Condenado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima); ocultação de cadáver; fraude processual; corrupção de menores; coação ao curso do processo.
Confira, abaixo, as sentenças dos outros seis réus do caso:
Cristiana Rodrigues Brittes:
Condenada a 6 meses de prisão e 1 ano de reclusão (regime aberto);
Condenada por fraude processual e corrupção de menores;
Autoria não reconhecida nas acusações de homicídio qualificado e coação ao curso do processo.
Allana Emilly Brittes:
Condenada a 6 anos, 5 meses e 6 dias de prisão (regime fechado);
Condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo. Saiu do Fórum algemada e seguiu direto para o presídio.
David Willian Vollero Silva:
Absolvido de todas as acusações (homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual);
Ygor King:
Absolvido de todas as condenações (homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual);
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva:
Absolvido de todas as acusações (homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual);
Evellyn Brisola Perusso:
Absolvida da acusação de fraude processual.