Juninho “Riqueza”, a esposa Cris, a filha Allana e mais quatro envolvidos, todos no banco dos réus
A Cidade de São José dos Pinhais está sendo o cenário principal de um dos julgamentos mais aguardados no país nos últimos anos. No banco dos réus, ase pessoas envolvidas no assassinato em que foi vítima o ex-jogador do Coritiba e do São Paulo F.C, Daniel Correi Freitas, 24 anos, morto de forma cruel e perversa, em que foi quase degolado e ainda teve o pênis decepado por uma faca e seu corpo “desovado” em um matagal perto do Caminho do Vinho, na zona rural de São José dos Pinhais.
O empresário Edson Brittes Júnior, conhecido pela alcunha de “Juninho Riqueza”, confessou a autoria do crime e disse que matou para defender a honra da esposa, Cristiana Brittes que, segundo ele, estava prestes a ser abusada sexualmente pelo jogador.
O crime, ocorrido em 27 de outubro de 2018, apresentou contornos particularmente macabros, com o jogador sendo encontrado degolado e com mutilações. A vítima havia participado da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, filha de Juninho Riqueza e Cristiana, na noite anterior ao crime.
O processo de julgamento começou com a etapa de seleção do júri, às 8h30, onde sete jurados foram escolhidos por sorteio dentre 160 pessoas convocadas. Esta seleção determina os membros do Conselho de Sentença, responsáveis por decidir o destino dos acusados. Edson Brittes, já sob forte escolta policial, chegou ao Fórum às 8h15, antecipando-se ao início dos procedimentos.
Os acusados enfrentam uma série de graves acusações, variando entre eles, mas incluindo homicídio triplamente qualificado, com agravantes como motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver, corrupção de menor, coação no curso do processo e fraude processual. Cada um desses elementos sublinha a complexidade e a brutalidade do caso, destacando as diferentes participações no crime que levou à morte de Daniel Corrêa Freitas. (Foto: Divulgação)