Morreu, na madrugada desta terça-feira (15), o cineasta e cronista Arnaldo Jabor, aos 81 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 17 de dezembro, depois de sofrer um acidente vascular cerebral. A família informou que a causa da morte foram complicações do AVC.
Ex-mulher de Jabor e mãe de um de seus filhos, João Pedro, a produtora de cinema Suzana Villas Boas escreveu, numa rede social: “Jabor virou estrela, meu filho perdeu o pai, e o Brasil perdeu um grande brasileiro”. O cineasta deixa três filhos — João Pedro, Carolina e Juliana — e o filme inédito “Meu último desejo”, inspirado no conto “O livro dos panegíricos”, de Rubem Fonseca.
Carioca nascido em 1940, filho de um oficial da Aeronáutica e de uma dona de casa, o cineasta e jornalista Arnaldo Jabor foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de curtas e longas metragens. Ele dedicou a vida ao cinema, à literatura e ao jornalismo. Na telas, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários.
O último comentário de Arnaldo Jabor na televisão foi no dia 18 de novembro de 2021, quando comentou sobre as suspeitas de interferência no Enem. (Foto: Gshow.com)