Júri popular marcado para o dia 31 de outubro deste ano, mas defesa vai alegar insanidade mental da filha desnaturada. Na imagem, a idosa sendo asfixiada (Foto: Divulgação)
Em outubro deste ano o Fórum Criminal de São Luís (MA) será o cenário de um júri popular, cuja personagem é uma mulher identificada como Luciana Paula Figueiredo, 35 anos, que foi flagrada tentando matar a própria mãe, de 68 anos, por asfixia num leito de hospital, em janeiro de 2020. Funcionários do hospital conseguiram intervir e tentaram salvar a idosa, que morreu três meses depois de embolia pulmonar em decorrência de ter ficado muito tempo sem respirar quando foi asfixiada pela filha.
O caso aconteceu no Hospital Dr. Carlos Macieira, na capital do Maranhão e a vítima foi a idosa Ana Benedita Figueiredo, que estava internada desde 20 de janeiro de 2020, vindo a morrer em 12 de abril do mesmo ano. O crime, na época, foi gravado por acompanhantes de outros doentes que estavam na enfermaria e estranharam o barulho. As imagens mostram claramente a idosa sendo asfixiada pela filha que tapou sua boca e nariz com as mãos. Por ter ficado muito tempo sem ar, Ana Benedito teve que ser levada de volta à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Luciana, que na época tinha 32 anos, acabou presa por homicídio triplamente qualificado
A defesa da acusada alega que ela toma um medicamento para doenças mentais e teria dado um copo de água com algumas gotas de “Rivotril” para a mãe por engano e, no dia dos fatos, teria notado a idosa com dificuldades de respirar e tentou reanima-la colocando as mãos no nariz e na boca. Por isso, os defensores de Luciana afirmam que vão alegar no júri que ela tem transtornos mentais.
Em nota, os advogados da acusada reforçaram a negação da autoria do fato. “Em nota, a Sra. Luciana Paula nega veementemente a autoria do fato delituoso que lhe está sendo imputado, oportunamente, perante o corpo de jurados ela provará sua inocência”, afirmaram os advogados de Luciana.