O assassinato de mãe e filha em Campo Largo, tomou novo rumo, após a prisão do suspeito do crime, se trata do padrinho da menina.
O empresário Wilson de Jesus Farias, de 35 anos, trocou mensagens com Emillyn Richalski Tracz, de 17, antes de matar ela e a mãe, Daniele Richalski Favaro, de 41, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Civil, o investigado foi até a casa das vítimas, na madrugada de 12 de janeiro, para recolher o celular de Emillyn e apagar evidências de que teria cometido um estupro contra a adolescente. O primeiro crime sexual teria acontecido quando Emlillyn tinha 11 anos e a Polícia Civil acredita que não parou por aí.
Nas mensagens, obtidas pela Banda B, Farias nega que tenha cometido um crime contra Emillyn. Segundo o conteúdo recolhido pela Delegacia de Campo Largo, apesar de a vítima ter 11 anos no primeiro estupro, Farias diz que ela estaria agora tentando “colocar a culpa” apenas nele pelo ocorrido. Ainda na conversa, a adolescente confessou que contaria o crime para toda a família.
De acordo com o delegado Ademair Braga, o padrinho tinha a confiança da família e praticou diversos crimes contra Emillyn. “Foi mais de uma oportunidade em que ele a violentou sexualmente, segundo o que aponta a investigação. Pelo aparelho da vítima, percebemos que ela já havia questionado ele sobre o que deveriam fazer, o motivo do bloqueio no WhatsApp. Então agora precisamos descobrir se os crimes sexuais continuaram acontecendo desde os 11 anos da vítima”, explicou.
Fonte: Banda B