O pedido de licença do vereador de Curitiba, à Câmara Municipal, por motivo de saúde, já começa a levantar rumores de que Renato Freitas (PT) pode renunciar ao cargo para evitar o risco de ser cassado e ficar sem os direitos políticos. Freitas é acusado de comandar a invasão à Igreja do Rosário, no Largo da Ordem, no início de fevereiro, acompanhado de militantes de esquerda ligados ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e ao Partido dos Trabalhadores (PT). Caso ele seja cassado, ficaria impedido de disputar a eleição em e de outubro para deputado estadual ou federal.
Na quarta-feira (16), a Mesa Diretora da Câmara analisou duas novas representações contra o vereador e as encaminhou para a corregedora Amália Tortato (Novo) analisar a abertura dessas representações, o que elevaria para seis os números de processos em tramitação na casa de leis.
Além dessas ações, Renato Freitas vai ter que responder ações na Justiça, a Cúria Metropolitana no último dia 10 fez boletim de ocorrência contra o petista, aliado do candidato ao governo do Paraná, Roberto Requião (sem partido, mas de namoro sério com o PT) e do concorrente à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Caso Freitas seja cassado, a primeira suplente do PT na Câmara é Ana Júlia, de 23 anos, que assumiria a sua cadeira. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)