Tirou da concessionária, a depreciação sobre os seminovos já chega com força total. Saiba como evitá-la ao máximo na hora de fechar negócio.
Ter carro no Brasil pode ser uma boa para escapar do precário transporte público e se poupar dos riscos de quando se anda de moto. Entretanto, vale lembrar que se o carro for mais antigo terá menos depreciação que um novo. Por outro lado, os modelos fabricados há mais tempo terão maior custo e manutenção.
Felizmente, é possível evitar ao máximo a depreciação do carro. Um carro bem cuidado, com boa aparência, já é um bom começo para seu dono perder o mínimo possível de dinheiro na negociação sem perder muito tempo para efetuar a venda. Com isso, separamos algumas dicas para amenizar a depreciação de carros usados.
1 – Manter um bom estado de conservação
Uma frase conhecida entre os lojistas é a de que o veículo precisa “sorrir” para o cliente. Com vários outros modelos iguais nos classificados, nada como um exemplar impecável, podendo ser apresentado com orgulho na hora da venda.
Mesmo com alta quilimetragem o estado geral do interior e da parte mecânica precisa estar em ordem. Com isso, um laço definitivo entre o carro e o comprador será criado, o que o levará a tirar o dinheiro do bolso.
2 – Quitar as pendências
Sinistro, financiamento, multas, IPVA, licenciamento, transferência de placa para outra cidade… Reconhece algum desses itens? Se sim, vá urgente tirar essas pendências da frente, pois mesmo que haja um desconto no preço do carro seminovo para o comprador quitar tudo, é mais difícil para um cliente enxergar o antigo dono com bons olhos. E isso pode se estender ao veículo que está sendo vendido.
Quem vai comprar um carro espera não tem nenhum trabalho além de pagar o valor do carro e sair dirigindo. Se houver complicações, o comprador pode ficar desanimado com o negócio e sumir de vista.
3 – Voltar à originalidade
Bom estado de conservação não significa que o carro é original. Se possui algum acessório, veja se é possível vendê-lo à parte, pois o carro não valerá mais por tê-lo — isso se não for algo que vá depreciá-lo. Em caso de alguma adaptação, tente revertê-la.
O mercado é muito cauteloso. Tudo o que for muito diferente do conhecido, por mais que o atual dono goste, não será algo que vai favorecer na hora da venda.
4 – Comprovar os gastos com manutenção
O carro pode estar um brinco, mas sem comprovantes que mostrem a regularidade das manutenções, você ainda poderá estar dando margem ao comprador ficar com a “pulga atrás da orelha” sobre o que pode vir dar manutenção em seguida.
A consequência disso poderá ser uma pechinchada a mais, ou um “deixa eu pensar melhor”, uma vez que o mercado não está para qualquer um com a crise econômica generalizada e sem grandes perspectivas de melhora, que o Brasil leva nas costas mais intensamente desde 2015.
5 – Venda você mesmo
Confie nas suas habilidades de bom vendedor. Desse modo, não será preciso pagar taxas de consignação à lojistas. Além disso, vale ressaltar que vender o carro usado para eles significa reduzir as chances de salvar um pouco mais do valor final, uma vez que eles contam com uma margem de lucro nas negociações.
Há vários sites de classificados automotivos por aí, com várias instruções na hora de montar um anúncio. Vá conferir e se livre um pouco da depreciação de carros usados.