O ambiente interno do Legislativo curitibano está se tronando um local tenso por causa dos deboches do vereador Renato Freitas (PT), acusado de invadir uma igreja no Lardo da Ordem, em Curitiba, no dia 5 de fevereiro, hoje tendo que responder pela infração no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. Hoje, qualquer movimento impróprio que ele faça já vira um pandemônio e motivo de discussões. A última dele aconteceu na segunda-feira (4), durante a sessão, ele mostrou a língua para alguém que estava ao lado, não se sabe se a ‘mensagem malcriada’ foi para Carol Dartora (PT), Beto Moraes (PSD) ou Sargento Tânia Guerreiro (UB).
As apostas são de que teria sido para Tânia Guerreiro, uma bolsonarista de carteirinha e com uma série de restrições ao petismo virulento de Renato Freitas. Tânia Guerreiro é uma soldado de Jair Bolsonaro (PL) e candidato à reeleição, já Renato Freitas é um aliado de Roberto Requião (PT) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pediu clemência pelos atos irresponsáveis de fevereiro passado, do parlamentar adolescente de 37 anos.
O petista Renato Freitas está encrencado, a maioria das testemunhas levadas para o defenderem não estão ajudando a provar a inocência, o advogado Guilherme Gonçalves, sem argumentos, deu entender para os vereadores que eles precisam ser corporativistas e salvar o mandato do treteiro parlamentar, revoltando alguns membros da Comissão de Ética. O comportamento infantil do vereador petista é visto como uma forma de desafiar os colegas de Plenário a tirá-lo da Câmara Municipal. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)